15 de nov. de 2010

Meu Pai... Ausente!



Tantas vezes saí a lhe procurar...
E nem certeza tinha da sua existência!
Temia até que você fosse uma invenção da minha mente.
Ainda assim, eu saia em sua busca!

Em cada rua, em cada esquina,
sempre esperando ver alguma pessoa
que fosse um reflexo meu!
Que talvez tivesse o meu cheiro, ou o meu caminhar...
que pudesse ser... O meu Pai!

O tempo passou... Eu cresci...
E nunca lhe encontrei...
Mas me acompanhou sempre,
uma imensa saudade de você...
Do Pai que eu não tive...
Do Pai que imaginei!

Eu cresci, não sou mais criança,
e devo esquecer essas lembranças.
Pois chorar é inútil...
Tão inútil o quanto foi sonhar
um dia lhe encontrar!

Glória Dantas

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